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Amon Amarth e Abbath se apresentaram em São Paulo
AMON AMARTH + ABBATH
Tropical Butantã, SP/SP (27/05/2017)
Texto por Danilo Guedes e fotos por Pati Patah
O Tropical Butantã é uma casa de shows que está entrando no circuito, como o Carioca Club já tem feito. Ou seja, um local de shows mais populares (pagode, forró, funk), que aluga seu belo espaço para eventos/shows de rock. Muito legal por alguns fatores: bem próxima da estação de metrô, e os shows devem terminar antes das 22:00. Fato este que eu acho muito louvável.
A abertura, Sinaya é um quarteto brasileira de death metal formada por meninas, que segue a onda da Nervosa. Fizeram um set de sete músicas, bem tocado do início ao fim. Agradou ao público, que chegou cedo em sua maioria. Sempre só acho estranho a vocal nestes casos. A menina canta gutural, e na hora de falar com o público vem aquela voz fininha normal.
Abbath & Cia. sobe ao palco às 19:00 como um quarteto, já com a casa bem cheia. Ainda é um pouco estranho, pois o Immortal ainda é muito presente em tudo. No som, visual, postura...
No final da segunda música, a guitarra de Abbath para de funcionar. Deixa ela com o roadie e fica só cantando. Por causa da demora para resolver o problema, começam a 3ª música só com um guitarrista. Abbath vem como frontman. Até que o microfone falha também.
Ou seja, Nebular Ravens Winter é tocada quase que apenas de forma instrumental. O cara fica muito bravo, e com razão. Problemas resolvidos, segue o show de quase uma hora, terminando às 19:55. Achei um pouco estranho por ter tocado cinco músicas do Immortal, de um setlist de dez músicas. Ou seja, metade do set.
O Abbath fez uma coisa muito interessante: quem comprasse a camiseta, teria direito a um breve meet & greet após o show para foto e autógrafo. Ideia muito bacana que deve ser seguida e sempre com o preço bem acessível.
Amon Amarth sobe ao palco exatamente às 20:30. O público realmente foi ao delírio. Casa estava lotada! Após a segunda música, o vocalista Johan Hegg fala com o público num português bem aceitável. Super carismático!
Ao longo de todo o show, mostra-se muito conectado com a plateia que canta sem parar.
A banda funciona divinamente bem ao vivo. Instrumental que lembra muito o Iron Maiden e Helloween (da fase inicial antes do Michael Kiske), recheados de "Ôooh!” com vocal gutural e temática viking.
A voz de Johan é naturalmente muito grave mesmo. Um tipo de Barry White do viking metal.
Interessante que, como o Iron Maiden, há um grande suporte dos fãs. Tanto que foram vendidas muitas camisetas, além de muitos já chegarem vestindo outros modelos da banda. Comprar merchandising oficial é a melhor forma de apoiar a banda/artista.
Show termina após uma hora e dez minutos de boa música. Voltam pro encore com mais três musicas. Finalizando definitivamente às 21:55. Rapidamente a casa é esvaziada e todos voltam facilmente para casa.
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