Imago Mortis lança novo disco depois de 12 anos

O Imago Mortis apresenta seu novo álbum, LSD, após um longo hiato de 12 anos. Estre trabalho oferece uma visão epistemológica sobre o mito do amor romântico. Um trabalho conceitual e elaborado a partir de estudos da antropóloga Helen E. Fisher assim como a filosofia clássica (Schopenhauer, Platão, Nietzsche), cultura e poesia, além de nossas próprias indagações existenciais e experiências pessoais.

Isso tudo carregado pelo característico estilo denso e dramático do doom metal, acrescentando elementos diversos como música erudita, world music, rock progressivo, metal moderno, entre outros. LSD no contexto do álbum significa “Love, Sex and Death”, fazendo alusão às substâncias químicas que provocam a “paixão”.

O Imago Mortis carrega o status de ser um dos nomes mais importantes do gênero “Heavy Metal” no Brasil e América Latina. Se apresentou durante duas décadas em todo o território nacional diversas vezes, ao lado de grandes bandas nacionais e internacionais. Lançou 03 álbuns com repercussão internacional (Images From The Shady Gallery, 1998; Vida – The Play of Change, 2002 e Transcendental 2006) além da participação do projeto William Shakespeare’s Hamlet, 2001 assim como coletâneas entre elas a Doomed Serenades, 2012.

A banda nasce em fevereiro de 1995. Imago Mortis, significa ‘imagem da morte’, em latim. O logo da banda utiliza o símbolo de Plutão, o Senhor do Esquecimento na mitologia greco-romana e o planeta que representa a morte e a destruição na astrologia. O trabalho da banda é nitidamente inspirado pela morte. Esta postura origina-se na percepção de que uma verdadeira compreensão da finitude do homem é fundamental para uma vida plena de significado. Na música, esta temática é investigada tanto a partir de uma visão estritamente pessoal da morte, como a partir de elementos da filosofia, mitologia, arte e religião.

O álbum de maior repercussão do Imago Mortis é o aclamado internacionalmente Vida – The Play of Change lançado no ano de 2002. O disco narra a história de uma pessoa que descobre estar sofrendo de Vida, uma doença terminal e incurável. O ouvinte é convidado, ao longo das doze faixas que compõem o álbum, a vivenciar o encontro desta pessoa com a morte. Vida foi baseado em estudos e depoimentos realizados com doentes terminais, bem como em diversos trabalhos filosóficos e artísticos sobre o tema. O CD inclui ainda uma faixa multimídia, The Play of Change, um jogo de oráculos baseado no I Ching, o milenar Livro da Mudança. Este trabalho obteve grande repercussão e se tornou um grande clássico do Metal Nacional, segundo a revista Roadie Crew, entre outras.

Vida também foi lançado para toda a Europa, via Mausoleum Records e obteve excelente repercussão. Os álbuns Transcendental assim como Images from the Shady Gallery – que completou 20 anos de seu lançamento, ambos esgotados, também estão sendo procurados para licenciamento e em breve serão anunciados.

Com seu novo álbum lançado no Brasil, a banda agora se concentra para uma extensa turnê nacional além de licenciar seus álbuns no exterior. Também foi lançado uma espécie de clube onde os fãs poderão acompanhar as novidades da banda e apoiar a mesma tanto para shows quanto lançamento de novos vídeos, material exclusivo, pelo site Apoia Se. A atual formação da banda conta com Alex Voorhees (vocais), André Delacroix (bateria), Paulo Ricardo Silva (baixo), Charles Soulz (teclado), Rafael Rassan e Daemon Ross (guitarras).