Morre Martin Birch, o gênio que “fez” o Maiden
No domingo (9), o mundo do metal perdeu uma lenda dos estúdios: morreu o produtor britânico Martin Birch, aos 71 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Só para você ter uma ideia do “tamanho” de Martin Birch, veja alguns dos álbuns que ele produziu:
- IRON MAIDEN Killers, The Number of the Beast, Piece of Mind, Powerslave, Live After Death, Somewhere in Time, Seventh Son of a Seventh Son, No Prayer for the Dying, Fear of the Dark;
- DEEP PURPLE Concerto for Group and Orchestra, Deep Purple in Rock, Fireball, Machine Head, Made in Japan, Who Do We Think We Are, Burn, Stormbringer, Come Taste the Band, Made in Europe, Last Concert in Japan;
- RAINBOW Ritchie Blackmore’s Rainbow, Rising, On Stage, Long Live Rock ‘n’ Roll , Finyl Vinyl;
- WHITESNAKE Snakebite, Trouble, Live at Hammersmith, Lovehunter, Ready an’ Willing, Live… in the Heart of the City, Come an’ Get It, Saints & Sinners, Slide It In;
- BLACK SABBATH Heaven and Hell, Mob Rules.
Isso sem contar Fleetwood Mac, Jon Lord, Blue Öyster Cult, Wishbone Ash, Jeff Beck, Gary Moore, Michael Schenker Group e inúmeros outros.
Apesar do extenso currículo, Martin Birch sempre vai ser lembrado como o produtor que deu a “cara” ao trabalho do Iron Maiden.
“A primeira vez que vi o Maiden, senti que eles eram bem diferentes de tudo que estava em cena naquela época [anos 1970]. Hoje são grandes amigos meus, nem consigo mais ser imparcial quanto ao trabalho deles”, disse Martin Birch, em entrevista à revista francesa Best, alguns anos atrás. “Nunca tinha visto tanta energia em um grupo de rock, lembro que cheguei a comparar com o Deep Purple do início de carreira. Mas não tinha nada a ver, pois o Steve [Harris], apesar de fã do Purple, ele tinha influências concretas de Jethro Tull e UFO.”
Descanse em paz, mestre.
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