Rock Brigade Records relança CD do Cannibal Corpse de 1998

A Rock Brigade Records segue firme em seu propósito de relançar a discografia do Cannibal Corpse em luxuosas edições em CD no Brasil. Depois de “Eaten Back to Life” (1990), “Butchered at Birth” (1991), “The Bleeding” (1994), “Vile” (1996), “Bloodthirst” (1999), “Gore Obsessed” (2002), “The Wretched Spawn” (2004) e “A Skeletal Domain” (2014), é a vez de “Gallery of Suicide” voltar às lojas trazendo slipcase (luva) e encarte completo com letras e fotos.

Lançado originalmente em 21 de abril de 1998, “Gallery of Suicide” foi o primeiro trabalho do Cannibal Corpse com o guitarrista Pat O’Brien, ex-Nevermore, recrutado dois anos antes como substituto de Rob Barrett. Com O’Brien a bordo, a banda gravaria algumas de suas músicas mais tecnicamente complexas. “Algumas das bases dele são tão difíceis quanto um solo”, afirmou o baixista Alex Webster.

É de Webster talvez a música mais marcante do repertório de “Gallery of Suicide”, “Sentenced to Burn”, sobre a qual ele comenta: “Essa música é sobre qualquer demagogo, e é praticamente a única música em que tento mergulhar em um significado um pouco mais profundo. Ainda tem muito horror, com pilhas de corpos e assim por diante, mas é, definitivamente, a única música minha um pouco política. Sem líderes convencendo grupos de pessoas a se matar, não haveria guerra.”

Outro destaque é “Stabbed in the Throat”, cuja distinção é o fato de ter sido a primeira música que Pat compôs para o Cannibal. A letra é de autoria do baterista Paul Mazurkiewicz, que relata: “Trata-se de um maníaco que quer matar alguém. Usei a palavra ‘odium’ nela, o que é legal. O que isso significa? Nada demais. Eu não escreveria assim hoje em dia: uso palavras que todo mundo usa. Nessa música, usei um dicionário comum e um de sinônimos para criar o vocabulário necessário, e brinquei com certas palavras. ‘Matar’ é uma palavra que usamos muito em nossas músicas, por isso é útil ter um dicionário, que te diga quantos sinônimos existem pra uma palavra. Acho que usamos a maioria deles ao longo dos anos…”