Review do álbum The Wretched Spawn, do Cannibal Corpse
Imagine como seria ser apedrejado até a morte, não com pedras, mas com cabeças decepadas. Essa é a reflexão que Alex Webster propõe em Severed Head Stoning, faixa que abre The Wretched Spawn.
É óbvio que o baixista não pensou na logística — cabeças são muito pesadas, seria cansativo jogá-las —, mas a exemplo de quase todas as letras do Cannibal Corpse, o que vale é o quão aterrorizante seria se acontecesse de verdade.
Prestes a completar a maioridade legal, o nono álbum de estúdio do grupo volta ao mercado brasileiro num esforço conjunto de Voice Music, Rock Brigade Records e Cold Art Industry.
No repertório, destaque para Decency Defied, Frantic Disembowelment e Blunt Force Castration, esta última, um relato de empoderamento às avessas no qual a vítima é um homem e o torturador é uma mulher que o castra na pancada. Ai!
(Texto: Marcelo Vieira)