Max Cavalera revive o Nailbomb por uma noite no Arizona

O Soulfly será a atração principal do “Max Cavalera Dynasty Show” no dia 9 de novembro no Marquee Theatre em Tempe, Arizona, EUA. Também está programado para aparecer o projeto de longa data de Max, o Nailbomb, com três guitarristas: Max, o filho de Max, Igor Amadeus Cavalera, e Travis Stone. 

Os três acabaram de sair da turnê Cavalera “Third World Trilogy” na Europa. Travis também é guitarrista do Pig Destroyer. Johny Chow, ex-Stone Sour, Fireball Ministry e Cavalera Conspiracy, ficará com o baixo no Nailbomb. Alex Cha, do Pig Destroyer, estará no sampler e Adam Jarvis, do Misery Index e Pig Destroyer, destruirá a bateria. Max e Igor Amadeus Cavalera também serão vistos tocando com suas outras bandas, Go Ahead And Die e Soulfly. Richie Cavalera trará o poder bruto do thrash para o palco com sua banda Incite. A fenomenal baixista Jackie Cruz, do Go Ahead And Die, que encantou a todos na América no início deste ano na turnê de estreia do Go Ahead And Die, aparecerá com sua banda Jade Helm.

Max diz: “Estou ansioso para tocar com o Soulfly no Lamb Of God Headbangers Boat, indo para a República Dominicana e de volta. Vamos cruzar os moshpits mais ao sul da América para chegar ao cruzeiro! A turnê termina com o show ‘Dynasty’.

“Estou super animado em apresentar o ‘Max Cavalera Dynasty Show’ em nossa cidade natal! Esta é uma família imersa no legado do metal! Tornar esta noite inesquecível será a rara aparição especial do Nailbomb! Talvez no futuro, eu possa até trazer esse pacote para a tribo e outras partes do mundo!”

Filho do amor sônico entre Max e Alex Newport do Fudge Tunnel, este álbum único de 1994 de sua união Nailbomb apresentou uma pesada densidade industrial, fervendo com agressão punk total. Em 13 faixas, a dupla reverenciada – creditando Andreas Kisser e Igor Cavalera do Sepultura, além de Dino Cazares do Fear Factory como músicos no produto final – conseguiu fazer uma obra-prima furiosa que encontra o meio termo entre o que o Sepultura e o Fudge Tunnel estavam fazendo na época. Mas quanto à representação visual de “Point Blank”, a foto de guerra de uma mulher vietcong com uma arma na cabeça prova ser tão impressionante quanto a música devastadoramente pesada dentro de sua capa.