O In Flames está melhor do que nunca, diz vocalista

Em entrevista para a Rolling Stone, Anders Fridén, vocalista da banda sueca de metal melódico In Flames, falou sobre os três novos integrantes: Tanner Wayne na bateria, Chris Broderick na guitarra e Liam Wilson no baixo. 

Perguntado sobre como é trazer pessoas diferentes para a banda, mesmo que seja apenas para a formação de turnê, Anders disse: “Todos esses caras – Tanner, Chris e Liam – estão na banda, então não são apenas contratados. Eles fazem parte da banda, mas somos eu e Björn [Gelotte, guitarrista do In Flames] que escrevemos e arranjamos a música. É o que fazemos e não vai mudar. Mas os caras são muito importantes para nós e acho que o jeito que soamos ao vivo, nunca soamos melhor.”

“Não quero ser desrespeitoso com ninguém que já esteve na banda, mas estes são músicos realmente profissionais e muito habilidosos no que fazem, e todos vêm de backgrounds diferentes. Tanner vem de uma era mais hardcore punk, e Chris, obviamente, com sua história no Nevermore, Jag Panzer e Megadeth… o conhecemos há mais de 20 anos. Éramos amigos muito antes de pensarmos nele entrando na banda. Tem sido ótimo tê-lo e ele e Björn combinam muito bem e tocam muita guitarra. Nunca vi Björn tocar tanta guitarra, e acho que Chris tem grande parte nisso.”

“Liam entrou no último verão porque [o baixista anterior do In Flames] Bryce [Paul] nos deixou abruptamente”, explicou Anders. “Ainda somos amigos, então não há nenhum tipo de ressentimento. Mas ele precisava se concentrar na família e tínhamos um festival marcado na Europa, então precisávamos fazer alguma coisa. E então, obviamente, eu conhecia o Dillinger [Escape Plan] de antes e nos encontrávamos aqui e ali, mas não éramos amigos de jeito nenhum, então eu não o conhecia direito. Mas nosso empresário disse: ‘Acho que seria uma ótima opção para você.’ Ele o conhecia muito melhor do que nós, e ele entrou e depois de conhecê-lo por uma hora, éramos como melhores amigos. Ele é incrível, ótimo e se encaixa muito bem na banda. Ele é um pouco mais velho. Ele não é um garoto. Ele tem família. Ele tem tanta experiência na estrada, então é um encaixe perfeito. E ele é um ótimo cara no palco e fora dele, e isso é muito importante. E preciso dizer isso porque tocamos uma hora, uma hora e meia a cada dois dias. Então é isso que acontece no palco. Mas fora do palco também é extremamente importante, como você é, como se comporta e como é socialmente, como interage com os outros. Há muita diversão e não há tensão na van, todo mundo está rindo e se divertindo. Sempre que alguém precisa se afastar um pouco e ficar sozinho, é totalmente tranquilo. Ninguém te incomoda. Por isso, estou muito feliz de fazer parte desta banda agora. É uma sensação boa depois de tantos anos, como eu disse antes, ainda sentir a vibe, especialmente depois da pandemia e tudo o que aconteceu. Voltamos a tocar juntos e podemos fazer isso. É incrível.”